quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Avaliação da disciplina EEPP IV

De um modo geral, a disciplina abriu meus olhos pra diversas questões educacionais alarmantes do nosso cotidiano. Foi um ótimo semestre, muitos aprendizados, novas amizades, risos e preocupações,  mas que no final sempre sai tudo certo. Fiquei meio confusa com questões tecnológicas sobre montar slides pois não tinha domínio nem prática sobre mas foi super divertido e interessante aprender a criar slides e divulgar todo nosso conhecimento através do blog. Gostei muito da disciplina! :D






Atividade final: Análises e conclusões sobre o texto "Por uma política da diferença. "

  Como última atividade de 2014.2 fiz uma análise dialogando com o texto estudado:Por uma política da diferença de Elizabeth Macedo. Educação e cultura andam de mãos dadas, a diferença existe em todos os lugares em todos os aspectos mas é dever, obrigação de nós cidadãos respeitarmos uns aos outros em qualquer situação seja dentro ou fora do ambiente escolar. No texto a autora comenta sobre a política de cotas para o ingresso em universidades públicas e em empregos adquiridos através de concursos. Há muitos modelos padronizados, os tais paradigmas que a sociedade impõe, como se fossemos máquinas de fábricas sempre ali, na mesma regra, no mesmo ritmo. A questão racial no Brasil é um fator que vem sendo bastante discutido ainda mais quando se trata das políticas de cota. O preconceito não é atual, ele ja vem sendo um transtorno a tempos e poucos conhecem a história do negro, sua luta, sua garra, força, coragem e determinação pra ele chegar aonde chegou. Assim como há essas políticas também para carência socioeconômica, portadores de alguma deficiência,  etc em que em todas elas há uma luta para conquistar um espaço no mundo profissional. Muitas lutas, porém muitas conquistas. Hoje entendo melhor que não é fácil discutir o multiculturalismo ainda mais quando se trata de políticas educacionais,  porque por mais que seja uma lei, sempre vai haver o preconceito, o olhar torto, constrangimentos e outros fatores inconvenientes que desestimulam a força de vontade de qualquer pessoa. Conheço casos de cotistas que sofrem muito com tal desrespeito. Mas acredito que a mudança tem de vir de nós mesmos, sem mudanças não ocorrerá progressos.






terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Atividade de entrevista na escola


  Há algumas postagens atrás, estive relatando os índices de reprovação, aprovação e abandono escolar da Escola Municipal Almirante Newton Braga de Faria localizada no bairro de Irajá- Rio de Janeiro fazendo parte da 5ª CRE (Coordenadoria Regional de Educação). Eu e minha amiga/dupla Larissa Santos do blog Conversas Pedagógicas de trabalhos acadêmicos estivemos na escola e tivemos a oportunidade de entrevistarmos, conversarmos um pouco com alunos, professores e orientadores gerais que fazem parte do corpo da escola, para saber e questionar diversos aspectos e pontos negativos e positivos da escola buscando entender o que ocorreu e ainda ocorre para a computação daquele índice tão baixo sobre rendimento escolar já feito anteriormente.
  Abaixo, fizemos um slide contando um pouco do resultado da nossa entrevista, espero que gostem. Até 2015! :)






Continuação/ análise do texto "Desigualdades Escolares e Desigualdades Sociais".

  


   Durante a última aula de 2014, no dia 10/12 conversamos e debatemos sobre o texto mencionado no título da postagem da autora Teresa Seabra. As desigualdades estão claras não só no texto, mas sim em toda sociedade. Desigualdades de oportunidades em diferentes áreas, ambientes como por exemplo a 'oportunidade' dada ao morador da Baixada Fluminense nunca será a mesma dada aquele que mora na Zona Sul. É preciso repensarmos nossas práticas e uma questão melhor para a vida social igualitária para todos.
   Abaixo, anexei uma charge em que ironicamente fica claro um apanhado geral desse problema tão triste que vivenciamos.




quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Aula 9 - Desigualdades escolares e desigualdades sociais.

Como primeira atividade desta aula, foi proposto uma análise em grupo das seguintes imagens fazendo associações com a realidade da escola pública:


 
                                           imagem 1






                               

                                        imagem 2


   Análise: Na imagem 1, chegamos a conclusão que, No canto superior esquerdo da imagem, se vê a palavra IDEB, que é justamente um dos pontos que mais chama a atenção. O IDEB é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, e ao ver do grupo, o que se pode observar são os alunos e professor afundando nas estatísticas do índice, pois a aprendizagem dos alunos e a eficiência do professor é avaliada a partir desse índice.
  Na imagem 2, Manolito fala de uma simpatia comercial, onde se perde mais do que se ganha. 
  Trata-se da falta de crédito do docente no aluno. O limitar, o privar que o professor impõe em sala de aula é nada mais que uma zona de conforto para o próprio professor, e quando o aluno tem o objetivo de sair desse círculo vicioso de decorar e reproduzir, o incômodo é imediato.
    Os debates que essas imagens podem trazer para nós, futuros professores, podem ser extremamente válidos para que a gente não repita os mesmo erros e saiba reconhecer que o conhecimento é recíproco, principalmente em sala de aula.

Aula 8 - Análise do vídeo, estatísticas de reprovação, aprovação e abandono escolar.

  Ainda debatendo as informações e fazendo análises das aulas 06 e 07 juntamente com a análise do vídeo da aula 8, trago aqui informações estatísticas da Escola Municipal Almirante Newton Braga de Faria, escola onde trabalho. A mesma está localizada no Município do Rio de Janeiro, bairro de Irajá - 5ª CRE.
   Durante o trabalho de levantamento dos dados, pude perceber que o índice de reprovação do 6° ano do Ensino Fundamental foi altíssimo durante os últimos três anos. A escola, não possui muitos recursos para atender de uma forma que consiga ajudar na formação do aluno e muitas vezes pude perceber uma certa 'má vontade' dos professores com crianças da rede pública que em muitas vezes rola o preconceito por morarem em favelas e são taxados, rotulados por isso.
  Abaixo, anexei um slide explicando melhor esses dados e fazendo uma rápida análise sobre o assunto. Mais a frente, em outra postagem , teremos uma entrevista breve com a diretora desta mesma escola municipal para questionar e tentar chegar a uma possível solução viável para este fantasma da reprovação e do abandono escolar!





domingo, 16 de novembro de 2014

Aulas 06 e 07 - Reprovar ou não reprovar? Problemas, debates e desafios.

 Sabemos que, refazer um ano letivo não ajuda a criança a aprender. O corpo docente tem a missão de garantir que todos avancem. A taxa de reprovação no Ensino Fundamental é de 18,7%.. chega a ser espantoso! Certa vez, para um trabalho do semestre passado pude ter o prazer de ler um dos textos do autor Bernard Lahire "Sucesso escolar nos meios populares." É algo que tem tudo a ver para pensarmos numa possível solução para esse problema do fantasma da reprovação: A instrução de políticas que modifiquem o ambiente das crianças com estruturas familiares frágeis.
  A personalidade da criança, do aluno, seu comportamento, suas ações e reações estão interligados com as pessoas que a cercam sejam membros de sua família e também do bairro que como um espaço moral, complementa a escola, sendo assim favorecendo ou dificultando o fracasso escolar.
  Grande parte deste fracasso está centrado na solidão dos alunos. Podem ser problemas familiares, um certo 'abandono' dos pais e isso afeta o aluno de uma tal forma que ele fica desacreditado de si, se isola, não conseguem construir amizades e em muitos casos o próprio docente da instituição de ensino constrói um tipo de preconceito denominado teoria crítico-reprodutivista, onde a escola é considerada como uma mera agência reprodutora das discriminações realizadas pela sociedade . As condições econômicas são necessárias para possibilitar que se  constitua uma cultura escrita familiar e outros complementos.
    Outro fator também é a obsessão familiar encima do rendimento escolar do seu filho(a). Sabemos que por mais positiva que seja a intenção, às vezes, pode vir a prejudicar. Uma grande ‘pressão’ sobre a criança pode causar sérios problemas, desestruturá-la mentalmente e psicologicamente.
    Vejo como um objetivo então, à propor solucionar e amenizar os casos de fracasso escolar entre os alunos como: superar, compensar as deficiências cognitivas e a privação cultural que esses mesmos alunos sofreram no ambiente escolar. A escola deve ser amiga da família e do bairro que a cerca. Buscando sempre a ajudar na solução dos problemas com apoio psicopedagógico e atividades para a família e toda a comunidade.   Mas, infelizmente essa teoria de tentar reverter um pouco esse caso, em muitos lugares, ainda não sairam do papel.
  Abaixo estão as matérias, links estudados:
Repetência: Um erro que se repete a cada ano
Taxas de Rendimento (2013) Duque de Caxias