quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Aula 9 - Desigualdades escolares e desigualdades sociais.

Como primeira atividade desta aula, foi proposto uma análise em grupo das seguintes imagens fazendo associações com a realidade da escola pública:


 
                                           imagem 1






                               

                                        imagem 2


   Análise: Na imagem 1, chegamos a conclusão que, No canto superior esquerdo da imagem, se vê a palavra IDEB, que é justamente um dos pontos que mais chama a atenção. O IDEB é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, e ao ver do grupo, o que se pode observar são os alunos e professor afundando nas estatísticas do índice, pois a aprendizagem dos alunos e a eficiência do professor é avaliada a partir desse índice.
  Na imagem 2, Manolito fala de uma simpatia comercial, onde se perde mais do que se ganha. 
  Trata-se da falta de crédito do docente no aluno. O limitar, o privar que o professor impõe em sala de aula é nada mais que uma zona de conforto para o próprio professor, e quando o aluno tem o objetivo de sair desse círculo vicioso de decorar e reproduzir, o incômodo é imediato.
    Os debates que essas imagens podem trazer para nós, futuros professores, podem ser extremamente válidos para que a gente não repita os mesmo erros e saiba reconhecer que o conhecimento é recíproco, principalmente em sala de aula.

Aula 8 - Análise do vídeo, estatísticas de reprovação, aprovação e abandono escolar.

  Ainda debatendo as informações e fazendo análises das aulas 06 e 07 juntamente com a análise do vídeo da aula 8, trago aqui informações estatísticas da Escola Municipal Almirante Newton Braga de Faria, escola onde trabalho. A mesma está localizada no Município do Rio de Janeiro, bairro de Irajá - 5ª CRE.
   Durante o trabalho de levantamento dos dados, pude perceber que o índice de reprovação do 6° ano do Ensino Fundamental foi altíssimo durante os últimos três anos. A escola, não possui muitos recursos para atender de uma forma que consiga ajudar na formação do aluno e muitas vezes pude perceber uma certa 'má vontade' dos professores com crianças da rede pública que em muitas vezes rola o preconceito por morarem em favelas e são taxados, rotulados por isso.
  Abaixo, anexei um slide explicando melhor esses dados e fazendo uma rápida análise sobre o assunto. Mais a frente, em outra postagem , teremos uma entrevista breve com a diretora desta mesma escola municipal para questionar e tentar chegar a uma possível solução viável para este fantasma da reprovação e do abandono escolar!





domingo, 16 de novembro de 2014

Aulas 06 e 07 - Reprovar ou não reprovar? Problemas, debates e desafios.

 Sabemos que, refazer um ano letivo não ajuda a criança a aprender. O corpo docente tem a missão de garantir que todos avancem. A taxa de reprovação no Ensino Fundamental é de 18,7%.. chega a ser espantoso! Certa vez, para um trabalho do semestre passado pude ter o prazer de ler um dos textos do autor Bernard Lahire "Sucesso escolar nos meios populares." É algo que tem tudo a ver para pensarmos numa possível solução para esse problema do fantasma da reprovação: A instrução de políticas que modifiquem o ambiente das crianças com estruturas familiares frágeis.
  A personalidade da criança, do aluno, seu comportamento, suas ações e reações estão interligados com as pessoas que a cercam sejam membros de sua família e também do bairro que como um espaço moral, complementa a escola, sendo assim favorecendo ou dificultando o fracasso escolar.
  Grande parte deste fracasso está centrado na solidão dos alunos. Podem ser problemas familiares, um certo 'abandono' dos pais e isso afeta o aluno de uma tal forma que ele fica desacreditado de si, se isola, não conseguem construir amizades e em muitos casos o próprio docente da instituição de ensino constrói um tipo de preconceito denominado teoria crítico-reprodutivista, onde a escola é considerada como uma mera agência reprodutora das discriminações realizadas pela sociedade . As condições econômicas são necessárias para possibilitar que se  constitua uma cultura escrita familiar e outros complementos.
    Outro fator também é a obsessão familiar encima do rendimento escolar do seu filho(a). Sabemos que por mais positiva que seja a intenção, às vezes, pode vir a prejudicar. Uma grande ‘pressão’ sobre a criança pode causar sérios problemas, desestruturá-la mentalmente e psicologicamente.
    Vejo como um objetivo então, à propor solucionar e amenizar os casos de fracasso escolar entre os alunos como: superar, compensar as deficiências cognitivas e a privação cultural que esses mesmos alunos sofreram no ambiente escolar. A escola deve ser amiga da família e do bairro que a cerca. Buscando sempre a ajudar na solução dos problemas com apoio psicopedagógico e atividades para a família e toda a comunidade.   Mas, infelizmente essa teoria de tentar reverter um pouco esse caso, em muitos lugares, ainda não sairam do papel.
  Abaixo estão as matérias, links estudados:
Repetência: Um erro que se repete a cada ano
Taxas de Rendimento (2013) Duque de Caxias