Há algumas postagens atrás, estive relatando os índices de reprovação, aprovação e abandono escolar da Escola Municipal Almirante Newton Braga de Faria localizada no bairro de Irajá- Rio de Janeiro fazendo parte da 5ª CRE (Coordenadoria Regional de Educação). Eu e minha amiga/dupla Larissa Santos do blog Conversas Pedagógicas de trabalhos acadêmicos estivemos na escola e tivemos a oportunidade de entrevistarmos, conversarmos um pouco com alunos, professores e orientadores gerais que fazem parte do corpo da escola, para saber e questionar diversos aspectos e pontos negativos e positivos da escola buscando entender o que ocorreu e ainda ocorre para a computação daquele índice tão baixo sobre rendimento escolar já feito anteriormente.
Abaixo, fizemos um slide contando um pouco do resultado da nossa entrevista, espero que gostem. Até 2015! :)
A questão do abandono escolar está inserida em um leque de outros problemas socioeconômicos. O abandono escolar, na maioria dos casos é um processo gradativo, aos poucos,o aluno deixa de frequentar as aulas, e isso não é imediatamente comunicado pelo professor a equipe pedagógica da escola (quando a mesma dispõe de tal equipe). Devido ao fato das turmas serem compartilhadas por vários professores de diferentes disciplinas, fica difícil detectar o afastamento do aluno com uma maior rapidez. Criar mecanismos que possam detectar esse afastamento o mais rápido possível é um desafio aos professores e gestores das unidades escolares. O trabalho de acompanhar o aluno está para além dos muros da escola, estreitando os laços da relação família/escola para que juntamente com os familiares do aluno, buscar formas de trazê-lo novamente ao convívio escolar. Ações de resgate desses alunos exigem dos professores e gestores além das medidas educativas adotadas no cotidiano, elas estão embasadas em uma proposta de educação e afetividade, dos afetos que são construídos na escola, pela afinidade entre alunos/alunos e alunos/professores.
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